terça-feira, 24 de março de 2015

A falta de exercício físico e o factor de risco de mortalidade

 
A falta de exercício físico é um fator de risco de mortalidade tão importante como o tabaco e obesidade! Um estudo na prestigiada revista The Lancet mostra o grande impacto da falta de actividade física na nossa saúde e como a sua relação com a mortalidade pode ser comparável ao de fumar.
 
Investigadores do Brigham and Women's Hospital e da Harvard Medical School descobriram que não praticar exercício moderado, 150 minutos por semana (o recomendado pelo Centers for Disease Control and Prevention), estava associado a 5,3 milhões de mortes no mundo em 2008 - cerca de 9% do todas as mortes!

Os investigadores escreveram no estudo que "Com a eliminação de inatividade física, a expectativa de vida da população mundial poderia aumentar em 0,68 anos. Estes dados fazem da inatividade física um factor de risco semelhante ao estabelecido para o tabagismo e obesidade". Os investigadores observaram que os adicionais 0,68 anos parecem pouco porque essa valor foi calculado tendo em consideração tanto indivíduos activos com inactivos.

A equipa analisou ainda estudos anteriores sobre os efeitos do exercício no risco de várias doenças. Eles descobriram que não praticar os níveis de exercício recomendados foi a causa principal de 6 a 10% de doença cardíaca coronária, cancro da mama, cancro de cólon e casos de diabetes tipo 2 em todo o mundo. Especificamente, não atendendo os níveis de exercício recomendado foi associado com 6% dos casos de doença cardíaca coronária, 7% dos casos de diabetes tipo 2, e 10% de cancro de cólon e de mama!

 Recomenda-se então que os adultos tenham pelo menos 150 minutos por semana de um exercício aeróbio moderado - como caminhar rapidamente - além de dois ou mais dias de atividades de fortalecimento muscular. Uma outra combinação recomendada é de 75 minutos por semana de exercício aeróbico vigoroso, como correr, juntamente com dois ou mais dias de atividades de fortalecimento muscular. Mas não é necessário fazer todos os exercícios numa única sessão. Pode fazer um pouco de cada vez para ajudar a atingir os níveis de actividade física recomendados.

domingo, 22 de março de 2015

Como não engordar

 
 
Antes de entrar na luta contra o excesso de peso é importante entender porquê e como o excesso de gordura se armazena no nosso corpo a fim de evitar que ela apareça de novo.
 
1º Estilo de vida sedentário
 
É importante entender que o estilo de vida sedentário e o estilo de vida pouca ativa são a mesma coisa. Mesmo que pratique desporto duas ou três vezes por semana, mas depois fique o resto do tempo sentado no caminho para o trabalho, no escritório e no caminho de volta para casa, acabamos por nos movimentarmos muito pouco.
O corpo necessita de atividade física não para “queimar calorias”, mas para ter saúde, no sentido mais amplo da palavra. Os treinos de força aumentam a sua resistência, a corrida normaliza os níveis de açúcar no sangue e as caminhadas regulares melhoram a postura.


2º Hábitos alimentares


Muitas vezes, os hábitos alimentares aprendidos em família acabam tendo maior impacto sobre a pessoa do que a genética. Se nós estamos acostumados a começar o dia com um café da manhã com doces e terminar a noite com um jantar bem pesado com três pratos e sobremesa, então de certeza que vamos engordar.
E não vale a pena dizer “na nossa família são todos grandes” para culpar a genética pelo seu desconhecimento das regras básicas da alimentação saudável. Lembre-se que a quantidade e qualidade dos alimentos consumidos são muito mais importantes para a formação de um corpo saudável do que os exercícios.


3: Açúcar

Se tivermos que escolher qual o produto alimentar mais prejudicial para a forma física e para a saúde, podemos certamente dizer que é o açúcar. Há estudos que comprovam que ele é a causa da epidemia da obesidade e do diabetes mellitus tipo 2.
E, ao que tudo indica, os substitutos do açúcar são capazes de ser ainda mais maléficos ao organismo, por exemplo os adoçantes. O melhor mesmo é por completamente de lado os adoçantes artificiais.
 
4º: O medo da gordura
Se acredita que o consumo de gordura com a comida leva à acumulação de gordura subcutânea, então está a precisar de rever os seus conceitos. As pessoas que optam por dietas ricas em gordura mas pobres em hidratos de carbono perdem peso, enquanto aqueles que se privam de gordura mas continuam consumindo hidratos de carbono vão engordar.
Além disso, é preciso saber quais as gorduras e as quantidades que devemos considerar ruins e quais as que devemos considerar boas. Por exemplo, a margarina e a gordura trans contida nela é bem mais prejudicial do que a gordura da manteiga convencional, enquanto o consumo de azeite de oliva não leva à acumulação de gordura.
 

5º Crenças e mitos
 

Concorda que, se comer um bolo inteiro pela manhã e tentar se convencer de que as “calorias matinais queimam mais rápido e não criam acúmulos no corpo”, então está completamente enganada e a iludir-se. O mesmo se aplica às regras de “não comer depois das seis” e de comer várias doses pequenas ao longo do dia.
É preciso entender que o importante não é a frequência ou sequência com que se ingere alimento, mas  sim o quanto nós comemos. Teoricamente, uma refeição por dia antes de dormir pode ser mais útil do que refeições feitas ao longo do dia — tudo vai depender do que você comeu.
 
 
6º Crença no suplemento mágico
 
Na continuação das crenças e mitos alimentares vem a crença de que é possível comer o que se quiser sem fazer qualquer tipo de atividade física para emagrecer, bastando para isso tomar aquele "produto mágico’ que vai mudar tudo e tornar o nosso corpo curado e atlético de uma só vez.
Existe toda uma indústria que produz centenas de diferentes suplementos “para emagrecer”, sendo que eles, ora não funcionam de todo, ora funcionam mas trazem com eles consequências que podem ser devastadoras para a sua saúde. Não se tente enganar a si própria e não acredite em mentiras.
 
 
7º Fé nas dietas milagrosas
 
Um dos principais erros de quem quer perder peso é tentar conseguir resultados rápidos recorrendo à força de vontade, para depois voltar ao ritmo normal de vida. Para a perda de alguns odiosos quilos as pessoas estão dispostas a passar fome e a se desgastar em corridas, mas não estão dispostas simplesmente a alimentar-se bem.
É curioso notar que a palavra grega diaita significava originalmente “ordem” ou “modo de vida” e de modo algum era uma lista de alimentos autorizados e recomendações de proteínas e carboidratos.
 
Se quer perder peso e ficar em forma esqueça a palavra "dieta" e foque-se simplesmente na mudança do seu estilo de vida, levando uma alimentação saudável e realizando atividade física regularmente.



fonte: fitseven